"O Último Vestígio de Krypton" é o primeiro arco do título do Superman nesse novo universo. Ele é escritor por Jason Aaron ("Thor - O Deus do Trovão", "Escalpo") e desenhado por Rafa Sandoval ("Hal Jordan e a Tropa dos Lanternas Verdes: Renascimento", Ultimate Gavião Arqueiro") e a última edição tem desenho de Carmine Di Giandomenico. O arco reúne as edições 1-6 de "Absolute Superman" de novembro de 2024 a abril de 2025.
O arco apresenta duas narrativas (como tem sido em todos os arco do Absolute até então), uma no passado com Kal jovem em Krypton e outra com ele mais velho aqui na Terra contra a Corporação Lazarus. No passado, nos é mostrado que neste universo o símbolo do Superman era uma maneira de identificar as pessoas da classe trabalhadora de Krypton que serviam a Liga da Ciência, que eram os kryptonianos mais ricos por serem cientistas. No presente, Kal enfrenta os soldados da Corporação Lazarus que explora pessoas de países menos desenvolvidos para trabalhar.
É... olha que coisa engraçada, os trabalhos anteriores de Scott Snyder e Kelly Thompson que eu li, achei bem ruim e me surpreendi pois seus respectivos Batman e Mulher-Maravilha são muito bons, aí eu li o Thor de Jason Aaron e lembro de ter ficado muito animado e pensado "caramba, esse Superman vai ser do cacete". Me decepcionei tristemente. Não me entendam mau, o quadrinho é bom, mas ele é fraco comparado aos outros, apesar da ideia da Lazarus e da classe trabalhadora de Krypton serem ótimos conceitos, e por isso a primeira edição é muito boa porque foca nisso, em um arco de seis edições elas pareceram meio desperdiçadas, parecia que Aaron queria contar só a história de Krypton e usou a parte do presente para não ficar tão maçante e porque nenhuma das duas histórias sustenta um arco sozinha. Nesse universo, a história de Kal-el é muito mais sofrida pois ele chega na Terra com uns 17 anos, não quando era bebê, então ele se lembra de como era Krypton e de como era seus pais, e ele sofre por isso, ainda mais por saber que seus pais estão vivos em outro lugar longe dele. A melhor edição do arco é a sexta que é um epílogo, nessa parte, é apresentado a chegada de Kal na Tera e mostra que ele viveu com os Kents e foi separado pela Lazarus. É bem tocante a separação de Kal da família e mostra o seu sofrimento bem de cara, além de no final da edição [ALERTA DE SPOILER] revelar que o dono da Lazarus é Ra's Al Ghul, um vilão que originalmente é do Batman, e a versão do Brainiac deste universo, que é controlada por Ra's parece ser bem sinistra.
Agora sobre os coadjuvantes, até que eu gostei deles, como dito, Brainiac parece bem sinistro e parece que ele terá mais enfoque no próximo arco, estou bem ansioso pra isso. Quanto a Lois Lane deste universo, ela é uma soldado da Lazarus que tenta prender o Super, mas obviamente falha, depois disso ela fica obcecada por ele. Bem bizarro. Jimmy Olsen faz parte de um exército revolucionário chamado Ômega Men (no universo principal, ele são alienígenas). Uma coisa que eu gostei bastante é que os soldados da Lazarus se chamam Pacificadores, e entre eles tem um que é perturbado pelos atos de violência que ele comete pela paz, ele se chama Christopher Smith que é o nome do Pacificador do universo principal, então com certeza ele vai ter mias destaque e talvez até sair da Lazarus para agir sozinho.
O quadrinho é legal, mas poderia ter sido melhor, ainda mais falando de Jason Aaron. Eu espero que o próximo arco seja melhor. Nota: 3/5.
Agora terminei as review sobre a primeira leva do Universo Absolute, os títulos do Caçador de Marte, Flash e Lanterna Verde ainda vai demorar para eu fazer pois esses ainda não tiveram seu primeiro arco terminado, mas assim que estiver, vou fazer uma semana focada neles assim como fiz com a primeira leva. Agora eu quero saber: Cadê meu Absolute Aquaman? Só falta ele pra terminar os Sete Maiores e formar uma Absolute Liga da Justiça. Em breve sairá as reviews de "Zero Absoluto", segundo arco de Absolute Batman e de "A Dama ou o Tigre", segundo arco de Absolute Mulher-Maravilha.
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Por Theo Pacheco
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| Esquerda: capa completa por Rafa Sandoval. Direita: capa variante por Wes Craig |
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