Review - "Mulher-Maravilha: A Vida é um Jogo"


"A Vida é um Jogo" é o terceiro arco de John Byrne sob o comando da revista da Amazona. O nome do arco de verdade não é esse, na verdade ele não existe, os quatro capítulos que compõem o arco tem nomes de nível 1 a 3 e a última se chama "Fim de Jogo", então achei esse título apropriado. O arco incluí as edições  109-112 de Wonder Woman de 1996, com roteiro e arte do já citado John Byrne, aqui no Brasil, foi publicado em "A Saga da Mulher-Maravilha" vol. 2.

No arco "A Vida é um Jogo", meta-humanos mortos começaram a reaparecer em Gateway City destruindo a cidade e Diana precisa impedi-las de destruir tudo. Uma delas inclusive, é uma cópia do vilão Apocalypse, que matou o Super-Homem alguns anos antes.

Eu acredito em John Byrne. Quando ele me veio com "Segunda Gênese" eu fiquei muito decepcionado, porém ele melhorou com "Linhas da Vida" (ambos tem artigo no blog), e agora ele melhorou novamente nesse arco que é o melhor até então.

 O antagonista da história é Kris, o menino que morreu em um acidente de laboratório no arco anterior que agora teve sua consciência recriada por seu pai, o Dr. Julian Lazarus, em um computador. Julian deixou que a consciência virtual de Kris se divertisse com um videogame, que, sem saber, estava criando os inimigos falsos de Gateway City. 

Obviamente, a luta de Apocalypse de Mulher-Maravilha é muito loca, mas a melhor parte do arco é a relação de Kris e Julian, um pai que não quer aceitar que seu filho morreu e de certa forma por culpa sua e uma criança que não sabe que se está viva. Posso estar forçando, porém acho que essa parte me lembra até Blade Runner um pouco, pois é uma inteligência artificial que não sabia se estava viva, e quando Julian aceita a morte de seu filho e revela à IA que ela não existe, ela entra em surto e desliga seu canal de comunicação, ela não aceita que sua consciência foi trazida de volta só para não poder existir mais, John Byrne realmente se superou. Entretanto, a personagem da Mulher-Maravilha continua sem-graça.

A arte de John Byrne estava melhor nesse arco e e seu roteiro está melhorando. Nota: 7,5/10.

Leia sobre os outros arcos da Mulher-Maravilha de John Byrne clicndo nos marcadores desta postagem, siga nosso instagram @dcnautascast e ouça nosso podcast no spotify. Até a próxima!

P.S.: As capas continuam muito boas.

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