Review - "Asa Noturna vol. 1"

 

Começando mais uma série de reviews aqui no blog venho aqui com Asa Noturna por Tom Taylor, uma fase aclamada por crítica e público onde esse escritor que não prometia nada entregou uma fase memorável do personagem querido pelos DCnautas. Escrito por Tom Taylor ("Injustice'', "DC vs Vampiros") e desenhado por Bruno Redondo, esse primeiro volume contém as edições Nightwing 78-83 de 2021 e aqui no Brasil foi publicado em Asa Noturna vol. 1.

Nesse primeiro volume, acompanhamos Dick Grayson lidando com sua nova herança deixada por Alfred, enfrentando a ameaça do inimigo Sem Coração em Blüdhaven e descobrindo um grande segredo envolvendo sua família.

Alguns leitores desse blog (acho difícil mas pode ser que tenha) sabem que meu herói favorito da vida é o Asa Noturna, e eu acabei lendo pouco do personagem, li algumas edições da primeira fase dele durante o Renascimento mas nada mais que isso, agora eu pude finalmente pegar uma fase consistente do personagem e ler e estou muito feliz com essa escolha.

Tom Taylor traz um ar leve para a vida de Dick, principalmente depois de como ela estava (Dick havia sofrido um acidente e perdido sua memória, se tornando um antagonista chamado Rick Grayson, ele volta ao normal um pouco antes do início da fase de Taylor). As história são sempre leves e divertidas, leria várias edições por dia sem nem me entediar.

Na edição 78, quando Dick descobre que recebeu a herança, ele recebe uma carta de Alfred que é linda, um fã de Batman se emociona quando lê uma coisa daquelas. 

Agora preciso falar sobre o desenho de Bruno Redondo, que coisa linda meu Kirby do céu. Ele faz tudo com muita leveza e dinamismo, tem uma página pica na 79 que mostra toda a evolução de Dick como pessoa, desde a época que era um Grayson Voador até Asa Noturna, é incrível a narrativa desse menino.

Que coisa maravilhosa. Por Bruno Redondo.

Uma coisa que eu gostei muito também é das utilidades que Taylor deu aos bastões do Asa Noturna. Alguns lugares fazem com que sejam só bastões mesmo que ele usa pra lutar, ás vezes ele é carregado com eletricidade, mas nessa fase, eles têm várias utilidades como arpéu e laser, e eles mostram essas funções de forma sublime em quadros pequenininhos que mostram detalhadamente, como um manual de instruções o que o bastão faz.

Eu gostei muito do início dessa fase e esse esquema mais urbano me lembrou outra fase que eu também gosto muito (talvez seja minha fase favorita de super-herói) que é o Gavião Arqueiro do Matt Fraction. A narrativa e a história urbana se parecem muito, e inclusive o Fraction está no Batman agora.

Arte de matar e um roteiro demais, Asa Noturna do Tom Taylor começou extremamente bem. Nota: 8,5/10.

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Por Theo Pacheco.