Review - "Superman: Brainiac"

Para começar o Mês do Super-Homem, trago aqui a review  de uma das histórias mais icônicas do Homem de Aço nos anos 2000. O infame escritor Geoff Johns (Gavião Negro, SJA) ficou um bom tempo na revista Action Comics, e o seu arco mais famoso foi sem dúvida Superman: Brainiac. Desenhado por Gary Frank (Batman: Terra Um, Supergirl). A história foi publicada durante os números 866-870 de 2008, aqui no Brasil, foi publicado na mensal do Superman da Panini nos números 80 e 81, e no volume 18 da coleção da Eaglemoss.

Na história, Superman enfrenta a ameaça de Brainiac. Sim, de novo. Mas dessa vez esse é o Brainiac de verdade e aparentemente todos os outros que lutaram contra o azulão eram andróides feitos pelo original para sondar a ameaça.

Caramba, que quadrinho legal, tipo muito legal, acho que o Johns realmente mandou bem nesse, a história é muito interessante e realmente te deixa animado para ler inteira, a aura de terror que cria ao redor de Brainiac é impressionante, você sente a ameaça dele vindo para Metropolis, e acho que o visual que o Gary Frank faz para esse Brainiac original colabora com isso pois ele faz um alienígena supermusculoso e até meio corcunda, parece até aqueles soldados desmortos de Camelot 3000.

Brainiac por Gary Frank

Como o final dessa HQ é emocionante, [ALERTA SPOILER] assim como em muitas obras do Super-Homem, Jonathan Kent morre com um infarto, e o desespero que a Martha sente chamando por seu filho para tentar salvar John alcança o leitor e você começa a se sentir desesperado, esperando que Kal consiga chegar e ajudar seu pai. É perfeito esse final. Como um tipo de epílogo, temos a "New Krypton Special" que mostra o enterro de Jonathan que também é muito bom pois mostra a dor que Clark está sentindo pela perda de seu pai. E eu fiquei de cara como o Gary desenha o Super-homem igualzinho ao Christopher Reeve (ator do personagem nos filmes clássicos) é igualzinho mesmo, é uma bela homenagem do desenhista.

Superman por Gary Frank.

Roteiro muito divertido e arte fenomenal do Gary Frank, apesar de achar a Supergirl dele mais bonito. Nota: 4,5/5.

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Por Theo Pacheco

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